quarta-feira, 5 de maio de 2010

O espanhol a serviço do Tio Sam


O Paulo Renato foi ministro da Educação no governo FHC. Ele promoveu o desmantelamento -ao menos tentou-da educação pública,especialmente,das universidades federais.Lembro-me da escassez de tudo que era necessário ao bom andamento das aulas e funcionamento da UFRN, quando tive o prazer de ser aluno dessa instituição.O Paulo Renato é amigo do Serra e atualmente é secretário de educação do Estado de São Paulo.Em Sampa, o senhor Paulo Renato não deixa por menos e continua a serviço do seus prôprios interesses,de sua ganância e de sua turma, o PSDB e a elite conservadora desse país. Renato, juntamente com seu amigo Zé Pedágio( Serra),aquele que pôe a polícia para resolver a pancadas a greve dos professores, desconhece a existência dos muitos brasis e de uma América Latina com laços culturais e étnicos e possibilidades de integração e desenvolvimento conjunto.Um ser que ama a subserviência das nossas elites aos interesses espúrios do capital estrangeiro.
O site do Paulo Henique Amorim,publica mais uma do nosso nobre Paulo Renato,amigo do Serra - o légitimo representante das ultrapassadas e desumanas práticas neoliberais em nosso país.

O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu da liderança do PT na Assembleia de São Paulo, com dados da infatigável namarianews (se o Serra pudesse dava à namarianews o tratamento que dispensou à Sensus – coisa assim, num estilo nazi-light…):



Paulo Renato y sus hermanos de España – Relações de um projeto pedagógico

Qual razão para incentivar que os alunos de escolas públicas paulistas estudem a língua espanhola? Para que eles possam participar do esforço pela integração latino-americana, em especial a proporcionada pelo Mercosul.

Mas se o governo do PSDB é declaradamente contrário ao Mercosul, então eles não fazem nada para que a língua dos nossos hermanos seja estudada nas escolas estaduais, certo?

Errado. Para comprovar, o governo de São Paulo está comprando jornais para os alunos estudantes de espanhol. Qual jornal? Argentino, chileno, uruguaio, venezuelano ou paraguaio…? Diários desses países poderiam ajudar na prática da língua espanhola e, também, possibilitar que os estudantes conheçam a realidade dos vizinhos do nosso continente, não é?

Não, claro que não. O PSDB é contra o Mercosul e por isso não assinaria jornais desses países. Então o que fez o governo do PSDB de São Paulo, em especial a Secretaria da Educação? No dia 28/abril/2010 lançou em Diário Oficial a seguinte compra sob o número 15/00024/10/04:



Que bacana. Ou seja, o Sr. Paulo Renato Costa Souza aproveita a boa intenção de introduzir a língua espanhola para fazer mais um bom negócio, semelhante àqueles feitos com a Folha de SP, Estadão, Nova Escola, Fundação Roberto Marinho…

Mas por que o El País e não jornais dos participantes do Mercosul? Porque o PSDB, com seu contumaz elitismo, continua de costas para a América Latina e de olho na Europa e nos EUA. Não que o El País seja um tenebroso jornal, afinal reconheceu Lula e Dilma Rousseff como “Líderes de 2009″, mas qual é o sentido de comprar só ele – e com dispensa de licitação? Será que aí tem coisa?



Clique aqui para ler a íntegra da mensagem.



Em tempo 1: quer saber o que pensa o Sr. Paulo Renato Costa Souza sobre ensino de idiomas nas escolas públicas e quais seus enlevos quanto ao tema? Tenha paciência e assista mais esta película institucional cativante – é munição preciosa que não acaba mais.

Em tempo 2: Se o El País está na Internet graciosamente, se as escolas possuem salas de informática montadas a preço de ouro com máquinas alugadas da CTIS (inclusive com laptops, de acordo com o edital do contrato), se há alunos monitorando as salas e tudo está em perfeita ordem…, por que fazer assinaturas do jornal? Será que os 92 CEL’s não estão equipados? Eles não funcionam dentro das escolas estaduais?

Nenhum comentário:

Postar um comentário