quarta-feira, 19 de maio de 2010

Senador Cristovan nas Fileiras do Movimento


Os companheiros educadores que estão em greve compareceram a uma palestra do senador Cristovan Buarque em Natal. Na ocasião,os que lutam por dignidade na educação pública expressaram a indignação com as atitudes do prefeito tirano de Parnamirim,o senhor MAUrício Marques.
Na ocasiao,osenador expressou seu apoio a causa dos educadores e se comprometeu a intervir no sentido de contribuir com as reivindicações da categoria.
fonte:Sintserp.
Senador Cristovan ao lados dos companheiros e contra o prefeito que ignora a justiça e manda macaco bater em professor.

sábado, 15 de maio de 2010

Os Professores Lutam e os Macacos Reprimem!

Na cidade de Parnamirim, um dos últimos redutos do coronelismo, uma professora foi agredida por seguranças da prefeitura municipal. O desrespeito do senhor MAUrício Marques com os educadores, agora se manisfesta em forma de violência física. A tirania, que ha dias agredia os professores publicando textos ofensivos e mentirosos num jornaleco local, no bloqueio dos salários, agora chega ao absurdo promovendo a truculência e a agressão física. Os professores agredidos, buscavam informações no RH da prefeitura sobre os salários bloqueados. No entanto,os gorilas do prefeito não os deixaram entrar, permitindo apenas pessoas que não estavam em greve ter acesso as dependências da instituição. Vejam o que os gorilas do prefeito que ignora a justiça fizeram:
A luta continua!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

FUNDEB: tem rato achando que é queijo.

Ratos, uma praga de olho no "dim dim" da educação!


A melhoria da qualidade da educação pública esbarra na gestão dos prefeitos e governadores que, sistematicamente, desviam recursos do FUNDEB.Essa prática vergonhosa evidencia o descaso e a falta de respeito que os nossos representantes nutrem pelo ensino público.
Segundo o MEC, 2,1 bilhão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação( FUNDEB) foi desviado o ano de 2009.
Enquato isso, no curral eleitoral de Parnamirim, o senhor prefeito se recusa a prestar contas do FUNDEB e bloqueia os salários dos professores em greve ,contrariando a determinação da justiça que considerou a greve legal e proibiu o corte nos salários dos respectivos servidores.
O prefeito rasga a constituição ao desobedecer descaradamente a justiça e desrespeita a população como um todo demonstrando uma prática politica baseada no coronelismo e clientelismo.
Àqueles que usufruem dessa política desarvergonhada,exercendo cargos comissionados nas escolas, tenham a ombridade de respeitar os professores que lutam por uma educação pública de qualidade e isenta da politicagem que impera nesse município.
A educação de Parnamirim ganha com a luta dos grevistas, apesar de ainda sofrer com o descaso de seus gestores "públicos".

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O espanhol a serviço do Tio Sam


O Paulo Renato foi ministro da Educação no governo FHC. Ele promoveu o desmantelamento -ao menos tentou-da educação pública,especialmente,das universidades federais.Lembro-me da escassez de tudo que era necessário ao bom andamento das aulas e funcionamento da UFRN, quando tive o prazer de ser aluno dessa instituição.O Paulo Renato é amigo do Serra e atualmente é secretário de educação do Estado de São Paulo.Em Sampa, o senhor Paulo Renato não deixa por menos e continua a serviço do seus prôprios interesses,de sua ganância e de sua turma, o PSDB e a elite conservadora desse país. Renato, juntamente com seu amigo Zé Pedágio( Serra),aquele que pôe a polícia para resolver a pancadas a greve dos professores, desconhece a existência dos muitos brasis e de uma América Latina com laços culturais e étnicos e possibilidades de integração e desenvolvimento conjunto.Um ser que ama a subserviência das nossas elites aos interesses espúrios do capital estrangeiro.
O site do Paulo Henique Amorim,publica mais uma do nosso nobre Paulo Renato,amigo do Serra - o légitimo representante das ultrapassadas e desumanas práticas neoliberais em nosso país.

O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu da liderança do PT na Assembleia de São Paulo, com dados da infatigável namarianews (se o Serra pudesse dava à namarianews o tratamento que dispensou à Sensus – coisa assim, num estilo nazi-light…):



Paulo Renato y sus hermanos de España – Relações de um projeto pedagógico

Qual razão para incentivar que os alunos de escolas públicas paulistas estudem a língua espanhola? Para que eles possam participar do esforço pela integração latino-americana, em especial a proporcionada pelo Mercosul.

Mas se o governo do PSDB é declaradamente contrário ao Mercosul, então eles não fazem nada para que a língua dos nossos hermanos seja estudada nas escolas estaduais, certo?

Errado. Para comprovar, o governo de São Paulo está comprando jornais para os alunos estudantes de espanhol. Qual jornal? Argentino, chileno, uruguaio, venezuelano ou paraguaio…? Diários desses países poderiam ajudar na prática da língua espanhola e, também, possibilitar que os estudantes conheçam a realidade dos vizinhos do nosso continente, não é?

Não, claro que não. O PSDB é contra o Mercosul e por isso não assinaria jornais desses países. Então o que fez o governo do PSDB de São Paulo, em especial a Secretaria da Educação? No dia 28/abril/2010 lançou em Diário Oficial a seguinte compra sob o número 15/00024/10/04:



Que bacana. Ou seja, o Sr. Paulo Renato Costa Souza aproveita a boa intenção de introduzir a língua espanhola para fazer mais um bom negócio, semelhante àqueles feitos com a Folha de SP, Estadão, Nova Escola, Fundação Roberto Marinho…

Mas por que o El País e não jornais dos participantes do Mercosul? Porque o PSDB, com seu contumaz elitismo, continua de costas para a América Latina e de olho na Europa e nos EUA. Não que o El País seja um tenebroso jornal, afinal reconheceu Lula e Dilma Rousseff como “Líderes de 2009″, mas qual é o sentido de comprar só ele – e com dispensa de licitação? Será que aí tem coisa?



Clique aqui para ler a íntegra da mensagem.



Em tempo 1: quer saber o que pensa o Sr. Paulo Renato Costa Souza sobre ensino de idiomas nas escolas públicas e quais seus enlevos quanto ao tema? Tenha paciência e assista mais esta película institucional cativante – é munição preciosa que não acaba mais.

Em tempo 2: Se o El País está na Internet graciosamente, se as escolas possuem salas de informática montadas a preço de ouro com máquinas alugadas da CTIS (inclusive com laptops, de acordo com o edital do contrato), se há alunos monitorando as salas e tudo está em perfeita ordem…, por que fazer assinaturas do jornal? Será que os 92 CEL’s não estão equipados? Eles não funcionam dentro das escolas estaduais?

A ditadura Sob o Governo Geisel


Lula em São Bernardo do Campo, SP, 13 de maio de 1979: discurso para 60 mil metalúrgicos do ABC.


Ao término do mandato do presidente Garrastazu Médici, os grupos armados haviam sido eliminados, uma forte censura atingia principalmente a imprensa e a produção cultural. Para sucedê-lo, os ministros militares indicaram outro general: Ernesto Geisel.
Desde o início de sua gestão, Geisel promete dar início a um “gradual, mas seguro aperfeiçoamento democrático”.O governo criava esperança de estabelecer-se no Brasil as liberdades públicas divulgando a teoria da “distensão”. Esta teoria tinha a finalidade de diminuir a pressão sobre a sociedade brasileira, abrindo espaço de participação e criando meios de integrar alguns setores da oposição.Suas reformas visavam especialmente à conservação do poder.
A censura foi sendo gradualmente reduzida. Os grandes jornais foram liberados, mas, os pequenos diários continuavam com censores trabalhando em cima dos textos da redação.
Em outubro de 1975, quando o governo afirmava que continuaria combatendo a subversão, mas sem excessos condenáveis, o jornalista Vladimir Herzog foi preso e assassinado nas dependências do II Exército, em São Paulo. No dia seguinte, o comando da unidade militar onde o jornalista foi morto informou que o mesmo havia cometido suicídio em sua cela, após ter assinado uma confissão declarando-se membro do Partido Comunista.

A ordem dos advogados e o Sindicato dos Jornalistas exigiam a abertura de inquérito. Enquanto isso, a Igreja através de quarenta e dois bispos de São Paulo, assinava uma declaração denunciando a violência do governo. Estas instituições se mobilizaram após a constatação de que o governo, apesar das promessas de coibir os excessos dos militares linhas-duras, não controlava o aparato de segurança.
Um grande ato ecumênico ocorreu na Catedral da Sé, em São Paulo, presidido pelo Cardeal Evaristo Arns com a participação de dois rabinos e um pastor protestante. Este ato teve grande participação popular e repercussão política. 6Meses depois, no início de 1976, foi morto durante um interrogatório no II Exército, o operário Manuel Fiel Filho, do Sindicato dos metalúrgicos, um dos mais bem organizados e mais combativos. A versão oficial é semelhante a da morte de Vladimir Herzog, suicídio.
Uma medida tomada pelo executivo revela que a política arbitrária do governo ainda persistia. No ano de 1977, o presidente Geisel alega que a oposição não concordara com o projeto de reforma do judiciário e, valendo-se do Ato Institucional Número Cinco, fecha o Congresso Nacional. A ARENA, partido da base do governo, não conseguiria aprovar o projeto de reforma sozinho.
Após fechar o Congresso Nacional, o governo edita um conjunto de medidas conhecido como “Pacote de Abril“. Entre as medidas editadas estavam as reformas eleitorais. Elas tornavam permanentes as eleições indiretas para governadores e determinava que o número de cadeiras de cada Estado na Câmara dos deputados passasse a ser proporcional à sua população total, aumentando desta forma, o número de parlamentares do Norte e do Nordeste onde a ARENA era majoritária Quanto ao Senado, foi criado o “senador Biônico” que seria escolhido pelo planalto.
Em 1978, diversos segmentos da sociedade manifestaram sua insatisfação com o governo. A comunidade empresarial, os trabalhadores, os estudantes e instituições como a OAB e a Igreja Católica, começaram a exigir com maior intensidade o restabelecimento do estado de direito.O presidente Geisel, que em sua posse prometera um processo de redemocratização gradual, outubro de 1978, extingue os atos institucionais, entre eles o Ato Institucional Número Cinco.
Passado alguns meses da extinção dos atos institucionais, o presidente Geisel em 15 de março de 1979, transmite o cargo ao seu sucessor, João Batista de Figueiredo. Um processo sucessório em que o povo e a oposição estiveram alijados de participar.
Desde o início do novo governo, ocorreram fortes manifestações, principalmente, de trabalhadores. Sob a liderança do presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo, Luiz Inácio da Silva, cerca de 160.000 metalúrgicos do ABC (as três principais cidades industriais paulistas: Santo André, São Bernardo e São Caetano) entram em greve após os empregadores se recusarem a negociar com a categoria paralisada.
No ano de 1979, o processo de abertura política conduzido pelo governo militar dá um passo importante. Após um demorado e tenso período de negociação e pressionado pelo crescimento do movimento pela anistia em todo o país, o governo do presidente João Batista de Figueiredo promulga a Lei da Anistia em 18 de julho.
Em outubro de 1975, quando o governo afirmava que continuaria combatendo a subversão, mas sem excessos condenáveis, o jornalista Vladimir Herzog foi preso e assassinado nas dependências do II Exército, em São Paulo. No dia seguinte, o comando da unidade militar onde o jornalista foi morto informou que o mesmo havia cometido suicídio em sua cela, após ter assinado uma confissão declarando-se membro do Partido Comunista.
A ordem dos advogados e o Sindicato dos Jornalistas exigiam a abertura de inquérito. Enquanto isso, a Igreja através de quarenta e dois bispos de São Paulo, assinava uma declaração denunciando a violência do governo. Estas instituições se mobilizaram após a constatação de que o governo, apesar das promessas de coibir os excessos dos militares linhas-duras, não controlava o aparato de segurança.
Um grande ato ecumênico ocorreu na Catedral da Sé, em São Paulo, presidido pelo Cardeal Evaristo Arns com a participação de dois rabinos e um pastor protestante. Este ato teve grande participação popular e repercussão política. 6 Meses depois, no início de 1976, foi morto durante um interrogatório no II Exército, o operário Manuel Fiel Filho, do Sindicato dos metalúrgicos, um dos mais bem organizados e mais combativos. A versão oficial é semelhante a da morte de Vladimir Herzog, suicídio.
Uma medida tomada pelo executivo revela que a política arbitrária do governo ainda persistia. No ano de 1977, o presidente Geisel alega que a oposição não concordara com o projeto de reforma do judiciário e, valendo-se do Ato Institucional Número Cinco, fecha o Congresso Nacional. A ARENA, partido da base do governo, não conseguiria aprovar o projeto de reforma sozinho.
Após fechar o Congresso Nacional, o governo edita um conjunto de medidas conhecido como “Pacote de Abril“. Entre as medidas editadas estavam as reformas eleitorais. Elas tornavam permanentes as eleições indiretas para governadores e determinava que o número de cadeiras de cada Estado na Câmara dos deputados passasse a ser proporcional à sua população total, aumentando desta forma, o número de parlamentares do Norte e do Nordeste onde a ARENA era majoritária Quanto ao Senado, foi criado o “senador Biônico” que seria escolhido pelo planalto.
Em 1978, diversos segmentos da sociedade manifestaram sua insatisfação com o governo. A comunidade empresarial, os trabalhadores, os estudantes e instituições como a OAB e a Igreja Católica, começaram a exigir com maior intensidade o restabelecimento do estado de direito.O presidente Geisel, que em sua posse prometera um processo de redemocratização gradual, outubro de 1978, extingue os atos institucionais, entre eles o Ato Institucional Número Cinco.
Passado alguns meses da extinção dos atos institucionais, o presidente Geisel em 15 de março de 1979, transmite o cargo ao seu sucessor, João Batista de Figueiredo. Um processo sucessório em que o povo e a oposição estiveram alijados de participar.
Desde o início do novo governo, ocorreram fortes manifestações, principalmente, de trabalhadores. Sob a liderança do presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo, Luiz Inácio da Silva, cerca de 160.000 metalúrgicos do ABC (as três principais cidades industriais paulistas: Santo André, São Bernardo e São Caetano) entram em greve após os empregadores se recusarem a negociar com a categoria paralisada.

No ano de 1979, o processo de abertura política conduzido pelo governo militar dá um passo importante. Após um demorado e tenso período de negociação e pressionado pelo crescimento do movimento pela anistia em todo o país, o governo do presidente João Batista de Figueiredo promulga a Lei da Anistia em 18 de julho.