sexta-feira, 22 de abril de 2011

Charlie Chaplin em " O Grande Ditador"

Trecho do filme O Grande Imperador ( 1940), em que o célebre Charlie Chaplin faz um discurso comovente e corajoso. Um apelo aos homens para que busquem a paz,o amor e combatam a tirania e o ódio. Quem eram os tiranos? Estaria o mundo sob a ameaça do totalitarismo, da intolerância, do racismo e do genocídio? Estaria  o jovem Charlie Chaplin, em 1940, prevendo 6 milhões de judeus mortos nos campos de concentração nazistas?
Vejam:
"Se você estivesse levando a sério as minhas brincadeiras de dizer verdades, voce teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando. Muitas vezes falei como um palhaço, mas nunca desacreditei na seriedade da plateia que sorria".
Charlie Chaplin


domingo, 17 de abril de 2011

Identificada ossada de três inconfidentes


Após enforcamento de Tiradentes, eles foram exilados na África. Haverá cerimônia de sepultamento em 21 de abril, em Ouro Preto (MG)



O governo brasileiro identificou as ossadas de três homens que atuaram na Inconfidência Mineira ao lado de Tiradentes, mais de 200 anos depois de suas mortes. A identificação foi anunciada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura.

Os três serão sepultados em 21 de abril, Dia de Tiradentes, no Museu da Inconfidência, na cidade mineira de Ouro Preto, em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com Rui Mourão, diretor do Museu da Inconfidência, os três homens identificados são Domingos Vidal Barbosa (1761-1793), João Dias da Mota (1744-1793) e José de Resende Costa (1728-1798), sendo que este último foi pai de outro inconfidente com o mesmo nome.

"José de Resende Costa foi um homem de grande importância na época, um fazendeiro que tinha influência na sociedade. Domingos Barbosa estudou na França e foi ele quem trouxe promessa de ajuda de Thomas Jefferson (ex-presidente dos Estados Unidos) ao movimento. E João Dias Mota foi amigo de Tiradentes, que chegou a ficar hospedado na casa de Mota.

Ele ajudou Tiradentes a chegar ao Rio de Janeiro", contou Mourão, ao afirmar que todos tiveram participação importante para o movimento.

Já estão sepultados no Panteão do Museu da Inconfidência em Ouro Preto 13 homens, de acordo com o Ministério da Cultura. Esses três últimos serão sepultados em um túmulo que ficou vazio justamente em homenagem àqueles que não foram localizados.

A Inconfidência Mineira foi um movimento contra o domínio da Coroa portuguesa. Várias pessoas foram presas e Tiradentes foi condenado ao enforcamento em 21 de abril de 1792. É considerado um dos principais mártires da independência do Brasil.

De acordo com Rui Mourão, os três identificados foram exilados para Portugal após a execução de Tiradentes. De lá, foram enviados à África. José de Resende Costa e Domingos Vidal foram para Cabo Verde e João Dias Mota para Guiné Portuguesa.

Domingos Vidal e João Dias teriam morrido em 1793, conforme documentos históricos. Resende Costa teria falecido em 1798. Os três foram enterrados, segundo esses documentos, perto de uma igreja na Vila de Cacheu, na Guiné Portuguesa.

Os restos mortais foram exumados em 1932, após uma determinação do presidente Getúlio Vargas para identificação dos inconfidentes. Em 1992, chegaram ao museu de Ouro Preto. O trabalho de identificação dos corpos começou um ano depois e durou mais de 10 anos.

O professor da Unicamp Eduardo Darude, doutor em Odontologia, foi quem comandou o trabalho de identificação. Ele afirmou que houve tentativa de identificação por meio do DNA, o que acabou não dando certo. Os três foram identificados pela desintometria óssea, exame que mede a densidade dos ossos. Como havia diferença de idade entre os três, as ossadas eram diferentes, de acordo com Darude.

"O primeiro passo foi tentar extrair o DNA. O DNA está contido na parte orgânica do osso. Mas esses ossos ficaram em contato com a terra e isso degradou completamente a matéria orgânica", disse o professor.

Um trineto de Resende Costa foi localizado e chegou a enviar amostras de sangue, que acabaram não sendo utilizadas.
Darude disse que foram realizados muitos exames de tomografia para que se chegasse à identificação, mas que ele não recebeu auxílio do governo para a pesquisa. "Além de não receber colaboração, até gastei dinheiro do bolso. Para os exames, os deslocamentos. O trabalho não foi fácil, mas contei com auxílio de pesquisadores da Unicamp."



Fonte: Gazeta do Povo/G1
Rede Histórica

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Reação dos Vendilhões


Esse é o Frank, um dos principais pensadores do PIG (Partido da Imprensa Golpista).


Não é novidade que a Revista Veja e o Estadão, dentre outros órgãos da imprensa pseudo-conservadora, ataca os professores e as suas entidades representativas com argumentos falaciosos, autoritários,retrógrados e preconceituosos.Esta semana, após uma importante vitória da educação brasileira no STF,o Estadão e a Veja,deformados como um frankstein, destilaram o velho e conhecido ódio contra os trabalhadores em educação. Contudo,a CNTE não tardou em sair na desefesa da educação pública e de qualidade para todos.Veja a nota abaixo:
O destempero das elites diante da vitória do Piso do Magistério, no STF
14-04-2011
A CNTE, primando pela decência que rege suas relações institucionais em defesa da educação de qualidade e da valorização dos/as trabalhadores/as das escolas públicas brasileiras, há mais de seis décadas, vem a público repudiar matérias publicadas recentemente na revista Veja e no jornal O Estado de São Paulo, as quais contêm opiniões anacrônicas, reacionárias, preconceituosas e inverídicas.

Ambas as opiniões têm como ‘pano de fundo’ a vitória parcial dos conceitos de piso salarial, definidos na Lei 11.738, que foram questionados no STF pelos então governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará - considerados pela comunidade escolar “Inimigos da Educação, Traidores da Escola Pública” - através de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.167).

Para quem acompanha atentamente as notícias da educação, o artigo de Veja, assinado por Gustavo loschpe na edição de 11/4/2011, sob o título “Hora de peitar os sindicatos”, e do editorial do Estadão, de 9/4/2011, transpareceram, integralmente, as posições dos que defendem a ADI 4.167. No primeiro caso, trata-se de quase plágio da entrevista concedida pelo Secretário de Educação de São Paulo às Páginas Amarelas da citada revista, edição nº 2.136, de 28 de outubro de 2009, intitulada “Contra o corporativismo”. Já a posição do Estadão, sobre a composição da jornada dos professores, se pautou em argumentos considerados insuficientes e sem comprovação pela maioria dos ministros do STF que estiveram presentes no julgamento da ADI 4.167.

Mesmo discordando da posição oficial do Estadão - que carece de profundidade pedagógica e de credibilidade do ponto de vista das supostas insuficiências financeiras de estados e municípios -, reconhecemos que ela expressa, sem subterfúgios, a concepção de Estado e Sociedade de sua linha editorial. Repugnante, no entanto, é a posição de Veja, que se esconde por detrás de um repórter, supostamente representante de uma determinada parcela social comprometida com a qualidade da educação pública. Perguntamos, então, a ele (repórter) e à revista: quem vocês representam, de fato, e a qual qualidade educacional se referem?

Indagamos esse veículo de comunicação porque, para a CNTE e para muito/as brasileiros/as, Veja não passa de um instrumento a serviço das elites desacostumadas a suportar derrotas políticas e judiciais. E, se não bastasse o recorrente desprezo pela imparcialidade - princípio básico do bom jornalismo -, a revista, para vingar-se de quem ousa ir contra os interesses de seus financiadores, incita a intolerância e o preconceito de classes em pleno Estado Democrático de Direito. E essa é uma postura arbitrária de quem nega a ‘democracia popular’ - constituída nos fundamentos e no aprimoramento da cidadania - para se socorrer à velha ‘democracia burguesa’, em que as leis e a justiça atendem exclusivamente à minoria abastada.

Atendo-se, pontualmente, ao editorial do Estadão, consideramos que:

1. O jornal, erroneamente, referiu-se a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, como sendo uma Entidade contrária à Lei do Piso. Essa informação foi desmentida em nota divulgada pela Undime, após a veiculação do jornal.

2. Os números das supostas contratações necessárias, decorrentes da hora-atividade computada à carga semanal de trabalho do/a professor/a, constam dos argumentos jurídicos dos governadores que arguiram a inconstitucionalidade da Lei 11.738, porém não convenceram, até o momento, a maioria dos ministros da Suprema Corte. Assim como a CNTE, alguns ministros contestaram esses números e outros os consideraram pertinentes para atender ao preceito constitucional de oferta da educação pública de qualidade, sem perigo de ‘quebra’ dos entes federados.

3. Tal como na ADI 4.167, o editorial desconsidera o fato de a educação possuir recursos vinculados constitucionalmente - inclusive para honrar despesas com seus profissionais - e que a União, além de possuir competência concorrente com os estados para legislar sobre matéria educacional, também tem a obrigação de suplementar os entes federados que não conseguirem honrar os compromissos da Lei 11.738.

4. Em nenhum momento, o periódico aponta as inúmeras irregularidades recentemente divulgadas pela imprensa nacional, que comprometem sobremaneira o investimento na área educacional - a exemplo do desvio de R$ 660 milhões constatado no Fundo da Educação Básica (Fundeb) do Estado de São Paulo, cujo valor representou, segundo informações publicadas no jornal O Globo, em 10/5/2010, 28,6% das falcatruas cometidas (em todo Brasil) contra os referidos Fundos Estaduais, no ano de 2009.

5. A alegação de governadores e prefeitos de que melhores salários não influenciam a qualidade da educação - questão apontada tanto no editorial do Estadão quanto na matéria de Veja - não corresponde aos discursos eleitorais da maioria desses gestores, tampouco aos resultados de pesquisas de opinião pública e científicas, realizadas recentemente. Em maio de 2010, o Instituto Ibope divulgou pesquisa qualitativa, realizada com eleitores de todo Brasil, sobre o tema educação, na qual a valorização profissional dos educadores (composta por melhores salários, formação inicial e continuada, planos de carreira e jornada de trabalho apropriada) constou como primeiro item de reivindicação da sociedade. Esta pesquisa corroborou um estudo divulgado pela Unesco, em outubro de 2009, que apontou a necessidade de se elevar o status do professor da educação básica, através das imediatas implementações (i) da política nacional de formação (concebida pelo MEC em parceria com os entes federados) e (ii) do piso do magistério, à luz da Lei 11.738 - uma vez que 70% da categoria percebia vencimentos abaixo de R$ 720,00, o que colocava o Brasil na 4ª pior posição no ranking mundial de salários de professores da educação básica.

Com relação à matéria de Veja, além dos pontos já abordados, ressaltamos o seguinte:

6. O tom arrogante e a contestável base teórica do artigo revelam posições unilaterais, contraditórias e anacrônicas de quem se tenta intitular os “defensores da melhoria educacional do país”. Paradoxalmente, a matéria não se dá conta de que os pseudo-defensores (financiadores de Veja) integram as “elites que não querem um povão instruído, pois aí começarão os questionamentos que destruirão as estruturas do poder exploratório dessas elites”, como bem frisou o jornalista.

7. A atuação da CNTE e de seus sindicatos filiados sempre se pautou contra os interesses das elites do país, e fazemos questão de delimitar nosso campo de atuação. Para nós, essas elites são os verdadeiros cânceres sociais do Brasil. Nosso projeto vincula a educação à estratégia para se alcançar a soberania e o desenvolvimento para todos/as. Defendemos escola pública de qualidade socialmente referenciada, e não temos dúvida de que a desvalorização da categoria, a superlotação das salas de aula, as duplas e triplas jornadas de trabalho e a histórica desresponsabilização do Estado para com a formação dos profissionais da educação, só para ficar nas citações da matéria, sempre fizeram parte do projeto de sociedade pensado e executado pelas elites e seus agregados.

8. Não fosse a determinada atuação sindical, certamente as elites teriam aniquilado a educação pública e seus profissionais, como se tentou fazer em vários momentos da recente história do país, especialmente na era neoliberal (1990-2002). Além de impedir a privatização das escolas e universidades públicas e de lutar contra o nefasto arrocho salarial, educadores e estudantes se empenharam em ampliar o direito à educação - severamente restringido pelo Estado neoliberal.

9. Passada a fase de ataques às organizações da sociedade (sindicatos, entidades estudantis, movimentos sociais urbanos e rurais), essas representações iniciaram processo de cobrança pela retomada da responsabilidade do Poder Público frente a suas atribuições constitucionais. Pautada por princípios humanitários, democráticos e igualitários, a CNTE, junto com outros parceiros, lutou pela ampliação do financiamento para a educação básica, profissional e superior. O Fundeb, o fim da DRU na educação, a abrangência do Salário-Educação para toda a educação básica, assim como a política nacional de formação do magistério e dos funcionários de escola, a aprovação da Lei do piso do magistério, a ampliação da obrigatoriedade do ensino da pré-escola ao ensino médio (EC nº 59), a reserva de vagas em instituições de ensino superior para negros, índios e estudantes oriundos da escola pública e a implementação das disciplinas de história afrobrasileira, africana e indígena (leis 10.639 e 11.645) são algumas das pautas que nortearam as mobilizações da CNTE, nos últimos anos, em prol da educação pública, gratuita, laica, democrática e para todos e todas.

10. Sobre as teorias contra os Sindicatos - encomendadas por governos neoliberais da década de 1990, as quais o repórter cita -, as mesmas deixaram de ser defendidas por muitos de seus formuladores, revelando o anacronismo da base conceitual da matéria publicada por Veja. Como exemplo, em entrevista ao Estadão, em 02/08/2010, a ex-secretária adjunta de educação dos EUA, Diane Ravitch, pensadora dos testes nacionais e dos processos punitivos aplicados aos professores e demais profissionais da educação, desaconselhou a prática desses métodos e julgou prejudicial políticas remuneratórias baseadas em avaliações meritórias. Isso depois de concluir - empiricamente, após duas décadas - que a educação é um processo que extrapola os limitados testes. Lamentavelmente, o arrependimento da educadora americana não se alastrou pelo Brasil, e muitos gestores continuam se apoiando nesta fórmula falida.

11. A CNTE, com mais de 1 milhão de associados numa base de 2,5 milhões de trabalhadores/as, representa o terceiro maior grupo de ocupação do país. Além de legítima representante da categoria em território nacional, a Confederação conta com expressivo reconhecimento internacional junto a organizações da sociedade civil e de governo. Nos últimos dias 14 e 15 de março, a CNTE participou da Cúpula Internacional da Educação, organizada pela OCDE, em Nova Iorque. Numa perspectiva inversa à defendida por Veja - de “peitar os sindicatos” -, a condição para a participação dos países na Cúpula era o envio de representações sindicais do setor educacional. Também ao contrário do que pensa a revista brasileira e de parte dos gestores públicos descompromissados com a educação de qualidade, a Cúpula alertou, por meio de relatório disponível no site da OCDE, para a necessidade de melhorar o status do professor, de recrutar pessoas qualificadas, de oferecer formação permanente a elas e, sobretudo, de pagá-las melhor. Segundo o relatório, tão importante quanto o salário é fazer com que o professor seja respeitado, seja na estrutura de seu trabalho pedagógico, seja como cidadão que contribui para um amanhã melhor.

Em referência a essas últimas e atualizadas opiniões formuladas por estudiosos, gestores e educadores de todo o mundo - em recente evento mundial do mais alto gabarito - lamentamos, profundamente, que um veículo de comunicação nacional, responsável por formar a opinião de milhares de pessoas, se mostre porta-voz de teses ultrapassadas de uma elite que tenta posar de ‘déspota esclarecida’. Também não somos tolos para acreditar em simples desatualização de informações da revista Veja, fato que seria tão grave quanto à complacência amoral desse órgão de comunicação que insiste em se opor aos interesses da maioria do povo brasileiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Parnamirim: a luta continua


Fonte:SINTSERP

Os professores de Parnamirim, curral eleitoral onde vereador indica diretor de escola,decidiram em assembléia no último dia 01/03 na sede do SINTSERP que vão parar uma vez na semana.A primeira parada ocorrerá no dia 06 de abril em função do julgamento no STF da ADIN do piso nacional.
Parnamirim é o "paraíso" onde o prefeito mente dizendo que investe em educação,mas não presta contas do recursos do FUNDEB e as escolas não oferecem as mínimas condições de funcionamento. É o lugar onde vereadores indicam os gestores das escolas, muitos deles sem a menor qualificação para exercerem o cargo.Nada muito diferente de outros paraísos da demagogia e da improbidade no trato com a coisa pública.
Os professores lutam por dignidade,em defesa de uma sociedade mais justa e humana, onde a educação do nosso povo seja compatível com a riqueza do nosso país.