quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fora Micarla: te cuida Rosalba,corre Maurício!!!

                                      Imagem retratando a evolução da nossa classe política

    Cidadãos com sua cidadania limitada pela incompetência da dupla Micarla e Rosalba, saíram as ruas exigindo a imediata saída da prefeita Micarla do poder e o mínimo de vergonha no governo do Estado, antes que seja também necessário a evacuação, por motivos de higiene, da governadoria. A  mobilização ocorreu no cruzamento da Salgado Filho com a Bernado Vieira e contou com a participação milhares de pessoas.
    Percebe-se que o natalense não está curtindo o turismo de aventura promovido pela prefeitura do Natal, através da conexão Natal-Tóquio via buraco e das mentiras do desgoverno do Estado em humilhar os funcionários públicos, negando os seus direitos e os levando a greve, prejudicando portanto a população.
    O movimento não vai parar, governantes bicudos!!! os buracos não serão para o povo,mas para voçês que estão a sucatear e vilipendiar a população!!!
Sem esquecer do senhor Maurício Marques,prefeito de Parnamirim. Meu caro, seu provisório feudo já conta com internet,professores indignados com suas mentiras e uma população ligeiramente desconfiada com suas falácias e desprezo. Te cuida, "velha e obsoleta política"!!!

                                            Sujeitos de sua História ( fonte:nominuto)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Natal: conexão do absurdo

                                              Este buraco é bem mais belo
  Um agente galático, trouxe no último fim de semana uma nóticia surpreendente. Segundo a  ilustre e competente autoridade, a capital, gerida mui competentemente pela senhora Micarla de Sousa, já conta com uma conexão Natal-Tóquio. isso mesmo,caro amigo!uma conexão com o país dos samurais!
  O mais extranho é o meio de transporte,se é que podemos considerar isso um transporte: chegaremos a Tóquio em queda livre! uhaa!! queda livre! nossa! mas como?
   É o seguinte,amiguinho: um ilustre buraco em Natal é o acesso a capital do karaoque. Um enorme buraco,uma verdadeira cratera! as opções de acessórios são inúmeras. O cidadão pode desbundar em queda livre de carro,bicicleta ou apé. Alguns,segundo dizem,ja desbundou com carroça e mula junto. 
  E mais. A possibilidade de haver inúmeros outros acessos ao continente asiático é enorme,segundo relatos de 99% da população ligeiramente abandonada pelas autoridades municipais de nossa cidade.
  A notícia, segundo urram algumas das mais ilustres autoridades desencantadas é que, os tais buracos, vão contribuir para desafogar o trânsito na sofrida capital. Como?  através do sumiço gradual da frota de veículos engolida pelas prestigiosas crateras, fruto do descaso existente nos corredores encantados de algumas instituições públicas da cidade dos Reis Magos.
Ao menos, turismo de aventura em queda livre teremos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma Reflexão Sobre a Discriminação no Brasil

                                           Moenda: participação nos lucros da empresa
Texto do Emir Sader
Fonte: Carta Maior
13/05/2011

A discriminação no Brasil é étnica, social e regional


O processo de ascensão social de massas, inédito no Brasil, volta a promover formas de discriminação. A política – de sucesso comprovado – de cotas nas universidades, a eleição de um operário nordestino para Presidente da República – igualmente de sucesso inquestionável -, a ascensão ao consumo de bens essenciais que sempre lhes foram negados – fenômeno central no Brasil de hoje -, provocaram reações de discriminação que pareciam não existir entre nós.

A cruel brincadeira de repetir um mote das elites – “O Brasil não tem discriminação porque os negros conhecem o seu lugar” – mostra sua verdadeira cara quando essas mesmas elites sentem seus privilégios ameaçados. Setores que nunca se importavam com a desigualdade quando seus filhos tinham preparação sistemática para concorrer em melhores condições às vagas das universidades públicas, passaram a apelar para a igualdade na concorrência, quando os setores relegados secularmente no Brasil passaram a ter cotas para essas vagas.

Professores universitários – incrivelmente, em especial antropólogos, que deveriam ser os primeiros a lutar contra a discriminação racial -, músicos – significativa a presença de músicos baianos, que deveriam ser muito mais sensíveis que os outros à questão negra -, publicaram manifesto contra a política de cotas, em nome da igualdade diante da lei do liberalismo.

A vitória da Dilma, por sua vez, provocou a reação irada e ressentida de vozes, especialmente da elite paulistana, contra os nordestinos, por terem sido os setores do país que pela primeira vez são atendidos em seus direitos básicos. Reascendeu-se o espírito de 1932, aquele que orientou o separatismo paulista na reação contra a ascensão do Getúlio e de suas politicas de democratização econômica e social do Brasil. Um ranço racista, antinordestino, aflorou claramente, dirigidos ao Lula e aos nordestinos, que vivem e constroem o progresso de São Paulo, e aos que sobreviveram à pior miséria nacional no nordeste e hoje constroem uma região melhor para todos.

A discussão sobre o metrô em Higienópolis tem a vem com a apropriação privilegiada dos espaços urbanos pelos mais ricos que, quando podem, fecham ilegalmente ruas, se blindam em condomínios privados com guardas privados. A rejeição de pessoas do bairro – 3500 assinaturas – à estação do metrô expressava o que foi dito por alguns, sentido por todos eles, de impedir que seja facilitado o acesso ao bairro – a que mesmo seus empregados particulares tem que chegar tomando 2 ou 3 ônibus -, com a alegação que chegariam camelôs, drogas (como se o consumo fosse restrito a setores pobres), violência, etc.

Nos três tipos de fenômeno, elemento comum é a discriminação. Étnica, contra os negros, na politica de cotas; contra os nordestinos, nas eleições; na estação do metrô, contra os pobres.

Os três níveis estão entrelaçados historicamente. Fomos o último país a terminar com a escravidão, por termos passado de colônia à monarquia e não à república. Adiou-se o fim da escravidão para o fim do século. No meio do século XIX foi elaborada a Lei de Terras, que legalizou a propriedade – via grilagem, em que em papel forjado é colocado na gaveta e o cocô do grilo faz parecer antigo. Quando terminou finalmente a escravidão, todas as terras estavam ocupadas. Os novos cidadãos “livres” deixaram de ser escravos, mas não foram recompensados nem sequer com pedaços de terra. Os negros livres passaram a se somar automaticamente à legião de pobres no Brasil.

O modelo de desenvolvimento, por sua vez, concentrador de investimentos e de renda, privilegiou o setor centro sul do Brasil, abandonando o nordeste quando se esgotou o ciclo da cana de açúcar. Assim, nordestino, esquematicamente falando, era latifundiário ou era pobre. Esse mesmo modelo privilegiou o consumo de luxo e a exportação como seus mercados fundamentais, especialmente com a ditadura militar e o arrocho salarial.

A discriminação dos negros, dos nordestinos e dos pobres foi assim uma construção histórica no Brasil, vinculada às opções das elites dominantes – em geral brancas, ricas e do centro-sul do pais. A discriminação tem que ser combatida então nas suas três dimensões completamente interligadas: étnicas, regionais e sociais. O fato do voto dos mais pobres (que inclui automaticamente os negros) e dos nordestinos estar na base da eleição e reeleição do Lula e na eleição da Dilma, com os avanços sociais correspondentes, só acirram as reações das elites. Discriminações que tem que ser combatidas com politicas publicas, com mobilizações populares e também com a batalha no plano das idéias.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

   Vejam o depoimento da professora Amanda Gurgel na audiência pública sobre a atual situação da educação pública. Um depoimento  que relata as péssimas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores em educação. Suas palavras, também denunciam o descaso, as falácias e a falta de respeito dos governantes e da classe política em geral com a educação pública e seus profissionais.
Um relato para desmascarar aqueles que dizem valorizar os professores e a educação.
Com a palavra, a governadora Rosalba e a senhora Micarla.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Micarla de Sousa: merenda estragada,lixo e crateras nas ruas

                                                                     
  Conseguirá  a prefeita Micarla de Sousa piorar a situação da educação pública de Natal até o fim do seu fatídico mandato? Que Deus proteja os alunos e professores das péssimas e perigosas condições em que se encontram as instalações das escolas e  sua merenda. Livrai-nos  da incompetência e má fé dessa equipe de gestores arrogantes e sem compromisso com a educação pública, e com o cuidados mais básicos que uma gestão municipal deve ter com a pólis e seus cidadãos. Estes, em sua maioria, carentes dos serviços públicos prioritários, em função do descaso e da rapinagem que vigora em nossa cidade e ,pelo visto até o presente momento, no desgoverno estadual do RN.
   Por: Amâncio / Tribuna do Norte, em Opinião / Página 2, nesta terça-feira (10).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Elogio dos trabalhadores


01/05/2011
O homem se diferencia dos outros animais por vários aspectos, mas o essencial é a capacidade de trabalho. Os outros animais recolhem o que encontram na natureza, enquanto o homem tem a capacidade de transformar a natureza. Para produzir as condições da sua sobrevivência, o homem transforma o meio em que vive, pela sua capacidade de trabalho, gerando a dialética mediante a qual ele modifica o mundo e ao mesmo tempo se modifica, intermediado pela natureza.

Ao longo do tempo, a constante das sociedades humanas é a presença dos trabalhadores, sob distintas formas – escravos, servos, operários -, responsáveis pela produção dos bens da sociedade. A forma de exploração da força de trabalho é que variou, definindo o caráter diferenciado de cada sociedade.

Porém, a exploração do trabalho por outras classes sociais fez com que o trabalhador não controlasse sua força de trabalho, produzindo para a acumulação de riquezas dos outros. O trabalho foi sempre um trabalho alienado, em que os trabalhadores produzem, mas não são donos do produto do seu trabalho, nem decidem o que produzir, como produzir, para quem produzir, a que preço vender o que produzem. E tampouco são remunerados pela riqueza que produzem, recebendo apenas o indispensável para a reprodução da sua força de trabalho. Quem se apropria do fundamental da riqueza produzida é o capital, que assim acumula, se expande, se reproduz, enquanto os trabalhadores apenas sobrevivem.

Um dos fenômenos centrais para a instauração do capitalismo foi o término da servidão feudal, com os trabalhadores ficando disponíveis para vender sua força de trabalho para quem possui capital. Estes vivem do capital e da exploração da força de trabalho dos trabalhadores, enquanto estes, dispondo apenas dessa força tem que vendê-la, para poder acoplá-la a meios de produção, nas mãos dos capitalistas.

Essa imensa massa de trabalhadores que passou a produzir toda a riqueza das sociedades contemporâneas foi objeto de um processo de intensa exploração do seu trabalho, com condições brutais de trabalho, jornadas longas – de 14 ou até 16 horas. Na resistência a essas condições de exploração foi se organizando o movimento operário, tanto em sindicatos, como em partidos políticos, gerando um protagonista essencial na democratização das nossas sociedades.

A direita não perdoa os sindicatos. Na ultima campanha eleitoral brasileira e na velha mídia, os dirigentes sindicais não são tratados como representantes democráticos e legítimos dos trabalhadores, mas quase como gangsters, que se infiltram no governo para defender seus interesses contra os interesses da maioria. Faz parte do ódio que as velhas elites têm do povo brasileiro, que é trabalhador, que produz as riquezas do Brasil, que trabalha jornadas longuíssimas, é explorado pelas grandes empresas, mas não teve, até recentemente, possibilidade de fazer ouvir sua voz no país e no Estado.

Neste Primeiro de Maio, Dia dos Trabalhadores (e não do Trabalho, como insiste a velha mídia), é preciso recordar que a data vem de uma grande manifestação realizada em Chicago em 1886, pela diminuição da jornada de trabalho para 8 horas, duramente reprimida pela polícia, com a morte de vários trabalhadores.

Que a jornada é praticamente a mesma, embora as condições tecnológicas para explorá-la tenha avançado gigantescamente e, com ela, os lucros das grandes empresas que exploram os trabalhadores. Um momento propício para avançar no projeto de redução da jornada de trabalho, para fazer um mínimo de justiça ao esforço heróico e anônimo dos milhões de trabalhadores que constroem o progresso do Brasil.
Postado por Emir Sader às 03:43
Fonte:http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=699