sábado, 5 de junho de 2010

O PIG sob o olhar de Emir Sader


Ele, o Zé mentira, é o queridinho da "grande mídia".
Nossa "grande mídia" fascista não perde a esperança de levar o Serra ao trono da República e reviver os áureos tempos em que jorrava dinheiro público em seus cofres.Tempo em que os navios e aviões comerciais estavam restritos a uma ninharia de de almofadinhas endinheirados e preconceituosos.Tempo em que classe média baixa era coisa para argentino. Afinal, um país com uma ampla população mestiça como a do Brasil não precisa de classe média, a elite branca e o povão miserável e mestiço sustentaria o PIB.Esse era o Brasil da Tv Glogo,um país com atores de novelas escandinavos na sala e negros na cozinha.
Essa é a visão dos enclausurados no passado de apartheid social em que vivia significativa parcela da pupulação do nosso país e, parte dela, ainda luta para sair.Para essa elite, existe racismo no mundo inteiro,menos no Brasil pois somos alegres e ignorantes.

Vejam a entrevista do sociólogo Emir Sader publicada no blog do Paulo Henrique Amorim,onde o pesquisador discorre sobre o PIG e as eleições.
O Conversa Afiada publica trecho da entrevista do sociólogo Emir Sader na Rede Brasil Atual:

Monopólio da mídia é maior obstáculo à vitória de Dilma, opina Emir Sader

Sociólogo vê riscos de retrocesso em políticas adotadas pelo governo Lula, além de colocar em suspeita o discurso de continuidade adotado pela oposição.

O sociólogo Emir Sader acredita que a mídia é a única opção ao alcance da oposição para tentar desestruturar o que considera ser a tendência de vitória da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Ele pensa que as políticas públicas adotadas na gestão atual não estão garantidos caso “a oligarquia volte ao poder”, em referência à pré-candidatura de José Serra (PSDB).

“O governo Lula pode ser uma ponte para sair definitivamente do modelo ou um parênteses”, opina, em entrevista à Rede Brasil Atual. “As políticas feitas pelos tucanos, seja em nível nacional, seja nos estados, são de privatização”, constata. Isso quer dizer que “nenhuma conquista do governo Lula seria irreversível”.




Mas o senhor vê também a partidarização da mídia nas eleições?

A executiva da Folha (de S.Paulo, Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais, ANJ) que assumiu que, como a oposição é fraca, eles (veículos de comunicação) assumem o papel de oposição, significa uma consciência clara do papel que estão desempenhando. Eu diria que o obstáculo maior à vitória da Dilma é o monopólio privado dos meios de comunicação. O fato de que todos estão alinhados com o Serra. Isso indica o fracasso absoluto da política de comunicação do governo.

Há cinco anos é um governo com uma popularidade altíssima, sem um meio de comunicação autônomo. O Lula não fala para o povo, a imprensa escolhe o que ele vai falar. Parecem intermediários viciados no diálogo entre o presidente mais popular que o Brasil já teve e a massa, a cidadania. Vão se manter assim em ano de eleição porque é a única chance de tentar conter a provável vitória da Dilma.



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.